domingo, 1 de agosto de 2010

A Sombra Nazista


Para não esquecer:


Um ex-oficial nazista que tem hoje 90 anos e que já foi condenado, à revelia, à prisão perpétua na Itália, negou nesta segunda-feira, na abertura de seu julgamento em Munique (sul da Alemanha), qualquer envolvimento em um massacre de civis cometido na Toscana, em 1944.
Josef Scheungraber é acusado de ter ordenado represálias depois de um confronto com militantes italianos, quando comandava uma companhia militar. Quatorze civis foram mortos em 26 de junho de 1944 em Falzano di Cortona.
A maioria das vítimas, com idades de 16 a 74 anos, foram presos dentro de uma fazenda. As portas foram fechadas, e o edifício detonado com dinamite. Somente um menino de 15 anos sobreviveu ao massacre.
Algumas pessoas se manifestaram nesta segunda-feira diante do tribunal de Munique contra o "assassino" Scheungraber. O advogado do ex-nazista, Christian Stünkel, afirmou que seu cliente "nega todas as acusações". De acordo com Stünkel, Scheungraber não estava no local do massacre, e a acusação não tem nenhuma testemunha que possa provar o contrário.
O tribunal queria ouvir o único sobrevivente do massacre, Gino Masetti, hoje com 79 anos. Porém, Masetti explicou à imprensa alemã que seu único desejo é "esquecer esses momentos terríveis". Josef Scheungraber já foi condenado à prisão perpétua em 28 de setembo de 2006 pelo tribunal militar de La Spezia (norte da Itália).
No entanto, a Alemanha, que não extradita seus cidadãos contra sua vontade, nunca aplicou esta sentença. Assim, Scheungraber pôde continuar com sua vida tranqüila na Baviera, em sua cidade natal de Ottobrunn, onde se tornou depois da guerra uma personalidade local respeitada.
Não se trata de um caso isolado. Como Scheungraber, muitos ex-oficiais nazistas condenados em La Spezia pelo massacre de centenas de civis italianos vivem tranqüilamente na Alemanha.


Fonte: ribimbocadaparafuseta.blogspot.com / 2008.


Para não esquecer o que foi o nazismo(e ainda é!), o impacto terrível que teve e continua tendo, bem como a imensidão da psicopatia coletiva dessa gente podre, ai vão algumas imagens de um "trabalho bem feito" por esses lixos de gente. Se você só está acostumado(a) a ver imagens bonitinhas e agradáveis como mulheres e homens sarados, power point de golfinhos, ursinhos, gatinhos, bem como de felicidade extrema, paixão e amor idealizados, respire fundo e veja as fotos, ok?!
Ainda, se você é daquelas pessoas que não dão a menor bola para o que foi o evento nazista (afinal, ficar no seu mundo "baladas-grana-conquistas" é mais interessante!), ou acha que na realidade, os nazistas não fizeram nada de mais, ou o que se fala é mentira,por favor veja cada foto com muita atenção e reflita(se você tiver a mínima capacidade intelectual para tanto!), afinal, direta ou indiretamente, é isso que você está "justificando" com sua falta de conhecimento.   

Daniel Paiva.



 















































Em breve mais... Aguarde...

5 comentários:

  1. Nossa, imagens fortes cara.
    Não acredito que existe gente que ainda defenda essas coisas.
    É horrivel.

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  2. Foi uma fase horrível da nossa história mesmo. Esperamos que não aconteça de novo.

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  3. Será que não estamos tão envolvidos quantos os colaboradores de hitler, a ponto de não reconhecer que a busca pela perfeição continua e que estamos destruindo o lado genuíno de nossa humanidade? Vivemos a era de gente de vitrine.

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  4. Concordo contigo sim. Jung cita em um de seus livros que a humanidade vive um caos. E quando ele cita esse caos, refere-se justamente a tudo que é superficial (e muitas vezes chega a ser desumano). Acho que a busca pela perfeição, e viver em uma sociedade cada vez mais narcisista (como a nossa)em que só importa aquilo que nos dá prazer e satisfaz nossas ralas expectativas, pode ser perigoso sim.
    Fora todas as formas de preconceito que reproduzimos e que estão cada vez mais veladas, mas ainda latentes na sociedade sim.
    Acho ainda que no caso do nazismo, existe a diferença de que tudo isso passou para o patológico, então fica mais evidente e cruel. Então é importante lembrar que essa linha entre "normal" e "patológico" é muito tênue.

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  5. É lamentável e indignante que a Alemanha ainda negue o nazismo dessa forma. Digo negar porque deixam um monstro desses livre sob a justificativa de que o povo alemão não sabia, e que as pessoas que executavam os judeus estavam sob o "transe" hitlerista. Isso não só é de uma barbaridade sem tamanho como faz uma afronta aos direitos humanos tanto quanto foi (e, como diz o autor, ainda é) o movimento nazista.
    Concordo com os comentários acima ao aferirem que hoje estamos praticamente em um mesmo tipo de "movimento", e vejo os países pobres da África e Ásia (inclusive o interior da China) como os campos de concentração contemporâneros, em que essas pessoas sofrem um dos piores tipos de tortura: morrem aos poucos de fome e das mais diversas doenças, extintas há séculos nos demais continentes. Morrem ao léo.
    Não precisamos necessariamente rever nossos conceitos, apenas aplicá-los à atualidade, em que barbáries que vemos nos livros de história e ficamos pasmos acontecem diariamente sob o véu da indiferença.

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