A ideia de gerar o “mito do barro” surgiu de uma necessidade de expressão. Considerando que vivemos em um mundo onde comunicação é fundamental, o blog é uma ferramenta direta e muito útil.
Lidar com a criatividade não é fácil, não só por não ser exatamente compreendida e reconhecida, mas também porque é um processo longo e que pode ser doloroso em alguns casos. Na minha opinião, hoje em dia, vivemos um paradoxo intenso entre o que é considerado criativo, ou seja, que tenha algum conteúdo de fato, alguma mensagem, e aquilo que serve apenas para alienar, geralmente direcionado para grandes massas e com alguma intenção de manobra político/social.
Penso que é possível entreter e passar alguma mensagem de efeito. Tarefa não muito fácil para quem produz e consome, mas exatamente possível e louvável, assim como já nos mostraram alguns artistas como Chico Buarque, Jorge Drexler, Cazuza, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, e muitos outros que já entraram para a história por fazer “a diferença”. Por mais que se criem teorias sobre o tema, o que ainda diferencia um bom trabalho de um trabalho esquálido, é a linguagem. Escolher e mesclar a linguagem com a qual você vai transmitir seus pensantimentos (pensamentos + sentimentos) é fundamental, e uma manifestação integralmente criativa e benéfica.
O “Mito do Barro” tem essa finalidade. O que pretendo é expor virtualmente uma série de produções minhas e de outras pessoas, para que possam dialogar entre si, e com quem irá consumi-las. A principal maneira pela qual vou transmitir tais pensantimentos, é através da cerâmica, mas também pode surgir pela fotografia (que inevitavelmente sempre está presente!), por produção textual ou áudio-visual, entre outras...
Você está convidado(a) a participar e beliscar essa ideia*
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